"IT doesn't matter?"
Numa época em que o tempo e a imediatez ultrapassam todos os limites... em que as TI's e SI's são cada vez mais primordiais para o correcto funcionamento da Sociedade de Informação e Conhecimento (SIC) não será arriscado menosprezar, mesmo que ligeiramente, a importância destes sistemas informatizados que tanto facilitam as nossas vidas?
Numa época em que se confunde conhecimento tácito e explícito devido à multiplicidade de sistemas funcionais que temos disponíveis, torna-se cada vez mais complicado discernir sobre qual o aparelho mais indicado, ou não, para a obtenção de determinados "targets".
A competitividade é cada vez mais notória e relevante para a situação económica em que o país se encontra, os ciclos recessivos parecem não ter término e tudo isto pode dever-se ao facto de muitas das empresas portuguesas ainda não estarem totalmente integradas e adaptadas no mercado global em que vivemos.
É imperativo que se vá acompanhando o desenvolvimento dos outros países... tudo bem que recentemente nos destacámos pela positiva e ocupámos a posição cimeira no que toca às capitais europeias que vão ter acesso à Internet via wireless... ok... fomos os primeiros em algo... antecipámo-nos a outras capitais, no entanto, agora não podemos ficar parados à espera que as funcionalidades dos sistemas se integrem rapidamente na sociedade por si próprias... é necessário auxiliar quem não está ambientado com o mundo de sonho ou pesadelo (dependendo da forma como é utilizada) que a tecnologia possibilita. Todas as faixas etárias devem ser motivadas e devidamente acompanhadas, para não deixar ninguém de fora do "mundo super-sónico", que são os meios digitais e interactivos.
As empresas necessitam de agilizar os seus modelos de negócio, bem como as relações que estabelecem com os seus parceiros, para que tudo se torne mais rápido, eficaz e eficiente.
As TI's são, então, preponderantes para que tudo isto se suceda, pois: auxiliam a integrar a informação; diminuem os erros/falhas comunicacionais existentes em empresas com demasiados níveis hierárquicos; possibilitam uma melhoria na relação com os clientes, devido à maior personalização de atendimento e serviços que disponibilizam; diminuem as burocracias (uma infeliz realidade portuguesa); e caso sejam utilizadas, no máximo das suas potencialidades, visam a obtenção de lucros superiores aos obtidos com os métodos e modelos tradicionais e desactualizados de se fazer e encarar não só os negócios, mas também e principalmente, os clientes.
É um facto inquestionável...tudo mudou...nomeadamente a forma como se encaram as relações entre as pessoas, dentro e fora das empresas. A gestão de recursos humanos e a gestão de conhecimento são, então, cada vez mais centrais no quotidiano dos líderes das multinacionais e das PME's. A empresa que não tenha um bom líder, apto a gerir os recursos que detém e a potencializar as capacidades de cada trabalhador, (colocando cada um no local mais apropriado para os seus conhecimentos e vocações, motivando-o e diminuindo os índices de Stress), capaz de compreender e dialogar bem com todos e gerir os conflitos habitualmente existentes entre qualquer ser humano está perdida.
A conjugação do know-how com o Know-that é que marca a diferença e faz com que a empresa se destaque pela positiva ou pela negativa no sector em que está inserida... e no mercado global. Actualmente, quem não esteja dentro do contexto tecnológico e competitivo corre o risco de ficar excluído da Sociedade Global.
O conhecimento é, assim, um elemento central na nossa vida, é a base de suporte para um futuro estável e bem sucedido. Quem detem conhecimento e skills para progredir, integra-se facilmente tanto num grupo de trabalho (grupo formal) ou num grupo de amigos (grupo informal).
Na Mediocracia em que vivemos é essencial que vão surgindo focos de oposição à forma como os media querem que percepcionemos a realidade... os Opinion Makers (pessoas que têm um elevado grau de conhecimento e influência perante os outros) são extremamente relevantes, para que as pessoas possam ter opiniões diversas e muitas vezes, mais reais do que aquelas que lhes são transmitidas.
O conhecimento foi, é... e será sempre uma fonte muito importante de poder, por isso há que saber geri-lo e aproveitá-lo da melhor forma... há que reaprender a aprender diariamente...ter ambição por saber cada vez mais, num mundo em que a Informação e Dados se confundem um com o outro e com o próprio Conhecimento...
"A informação é a diferença que faz a diferença", - segundo Gregory Bateson - e é dependente da quantidade e do tipo de informação que detemos, tanto ao nível de sensações, emoções, background, como também de referências e significados que vamos aumentando, disciplinando e conjugando o nosso conhecimento tácito com o explícito... é só com base nesta gestão do conhecimento que podemos de facto evoluir e marcar a diferença.
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